A Anapetro, Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobrás entende como fundamental que a atual gestão da Petrobrás suspenda o Plano Estratégico da estatal para o período 2023/2027, visto que este deve conter as orientações e prioridades estratégicas do novo governo. Lançar Plano Estratégico num momento de transição governamental configura incoerência e levanta suspeitas já que, é pública a intenção que o presidente eleito tem para o papel da estatal no desenvolvimento do país.

Segundo ofício da FUP à Petrobrás, emitido nesta sexta-feira dia 11 /11, “o Plano Estratégico constitui-se como importante instrumento de gestão da Companhia, representando a visão das prioridades de investimentos para os próximos anos. Ele é fruto de análise técnica, subordinado aos pressupostos orientados pelo Conselho de Administração da Petrobrás, que é escolhido pelos seus acionistas, incluindo o Governo: o seu maior acionista”.

Mario Dal Zot, presidente da associação que reúne petroleiros que também são acionistas da companhia “espera que o processo de transição garanta aos novos gestores, que irão assumir a empresa a partir do ano de 2023, o conhecimento da situação real da companhia para que assim possam determinar o Plano Estratégico 2023/2027 e que esteja de acordo com as determinações do novo governo.”

A Anapetro reforça seu principal objetivo em atuar na defesa da Petrobrás como uma empresa pública, verticalizada e integrada, que exerça seu papel social de indutora do desenvolvimento econômico e social do Brasil e que equilibre sua necessidade de lucros com as necessidades do país.

Nota OFICIAL Anapetro

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